quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Sustentável na prática

O blogueiro e jornalista paulistano Afonso Capelas Jr. postou esta semana sua indignação contra crimes ambientais que estão cada vez mais próximos do nosso dia-a-dia e tomam conta do noticiário. Ele relata a importância de ficarmos de olho na origem do que consumimos: 


"Com a escassez cada dia maior das palmeiras juçara (Euterpe edulis) na Mata Atlântica, habitat desta espécie em extinção, para capturar o saboroso palmito e comercializá-lo, quadrilhas do Vale do Ribeira, no extremo Sul do estado de São Paulo, chegam à ousadia de invadir áreas onde a espécie deveria justamente estar protegida: os parques estaduais Carlos Botelho, Alto Ribeira, Intervales e Jurupará.


palmito “roubado” da floresta vai parar em pequenos mercados e também em lanchonetes, restaurantes e pizzarias das principais cidades brasileiras. Perceba como um crime aparentemente distante do cotidiano de quem, como você e eu, mora na cidade pode ir parar no prato onde comemos. E torna-se, além de tudo, um caso de saúde pública, pois o palmito é processado e embalado em potes de vidro em condições de higiene nojentas. A Polícia Florestal paulista chegou a fechar fabriquetas que funcionavam em banheiros!


Então, não é demais ficar atento aos rótulos dos produtos que levamos para casa e saber sua procedência. Sugiro também a leitura do artigo do Xico Graziano - engenheiro agrônomo, ex-secretário do Meio Ambiente de São Paulo e conselheiro do Planeta Sustentável - sobre o assunto para entender que não é preciso abrir mão do sabor de um alimento tipicamente brasileiro.  Só é preciso estar atento à sua origem. Mas ler rótulos é essencial."

Fonte: Planeta Sustentável



Operação no Pará encontra fábrica clandestina de palmito em conserva


Notícia publicada no portal O Globo - Globo Amazônia, em 10 de outubro de 2010


Operação realizada pelo Ibama na Ilha do Marajó, no Pará, encontrou cerca de 4 toneladas de palmito em conserva extraído clandestinamente. Segundo o órgão ambiental, para produzir o volume foi necessária a derrubada ilegal de cerca de 16 mil palmeiras de açaí. O produto já estava embalado numa palmiteira ilegal instalada em barracão na cidade de Anajás.

Quando agentes do órgão ambiental chegaram ao local, em uma vila ribeirinha, no dia 29 de setembro, já não havia mais trabalhadores na palmiteira. Os fiscais apreenderam a mercadoria e documentos que comprovam o comércio do produto no Brasil e no exterior, de acordo com o Ibama.
No total, o Ibama multou os infratores em mais de R$1,25 milhão. O produto apreendido será destruído, segundo o órgão, por conta do risco de contaminação.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Recebemos seu comentário e em breve entraremos em contato.

Related Posts with Thumbnails